nos crepúsculos de maio
afasto-me deste mundo
pavoroso e incómodo
vou correr desalmadamente
pela estrada
a ouvir a música que marca a minha vida
a lembrar pessoas que amo
corre-me o passado nas veias
e sinto o futuro
a perfurar a minha pele
a arder os meus pesadelos
a entregar flores aos meus devaneios
de olhos bem abertos
percorro quilómetros de imagens e sons
num transe que não merecia acabar
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